Chamo-me Ricardo Daniel Dos Santos Pinto, sendo Pinto adquirido por parte do meu pai, Aires Pinto, e Santos por parte da minha mãe, Rosalina Santos. Nasci a 3 de janeiro de 1995, signo Capricórnio, na cidade deslumbrante do Porto. Até aos meus doze anos residi em Baguim do Monte, atualmente moro no Porto.

Hoje em dia, frequento o ensino secundário (11º ano) na escola Aurélia de Sousa (Bonfim), onde espero concluir o meu ensino, para futuramente prosseguir para a faculdade.

Por conseguinte, ainda não tenho uma ideia bem definida do que quero vir a desempenhar profissionalmente, mas estou cada vez mais inclinado para um curso de engenharia, se bem que uma área ligada às artes também seja muito do meu agrado.

Já fui escuteiro durante uns bons belos sete anos. A meu ver, foi a melhor experiência da minha vida, devido ao principal tesouro que adquirimos e aprendemos a amar: a riqueza da amizade. De facto, a amizade é a melhor joia que podemos ter na vida e, por isso, agradeço aos meus amigos, que amo e que me amam. Sem estes, a vida assemelhar-se-ia a uma tela por pintar!

Com efeito, não poderia deixar de referir a minha aldeia: São Tomé de Covelas, Baião. Foi neste lugar magnífico que tive o primeiro contacto com a água dos rios, a terra do solo e os animais da nossa pecuária.

Apesar de não ser natural desta região, sempre que estou lá sinto que pertenço ali… que sou filho da gente que lavra os campos, da “terra” de Eça de Queiroz ou da afamada Quinta de Covela. Ainda hoje gostava de perceber esta relação que possuo com aquele local, talvez seja o apelo que Miguel Torga tanto versa… simplificando, será por ter dado aí os meus primeiros trambolhões ou até ter feito as minhas primeiras amizades. Parafraseando Eça, sinto que aquela é serra tão acolhedora, serra de fartura e de paz. Serra bendita entre as serras.

Foi a partir dos meus treze anos que comecei a desenvolver o gosto pungente pelas músicas do António. Músicas delas, quando ouvidas com atenção, transmitem sempre uma sensação, uma mensagem sobre a existência, sobre a vida:

“ É p'ra amanhã, bem podias viver hoje, porque amanhã quem sabe se vais cá estar. Ai tu bem sabes como a vida foge, mesmo que penses que está p’ra durar…. “

Simplesmente magnífico! Variações colocou a tónica sobre o prazer imediato da vida, o tão proclamado carpe diem, e o mais impressionante é que faleceu precocemente…

Desta forma, quando se ouve as suas músicas, entende-se, a meu ver, um vulto a aconselhar-nos, a dizendo-nos para viver uma existência que é curta demais para a desperdiçarmos.

Concluindo, caro visitante, espero que tenha gostado do site. Estou sempre aberto a novos projetos, sugestões e aperfeiçoamentos… porque a vida é um caminho que se faz caminhando, errando, por vezes, para que possamos numa próxima vez construir algo de novo, algo de melhor.

Um grande abraço,

Ricardo Pinto